terça-feira, 2 de setembro de 2014

RAPIDINHAS






João Ubaldo, Rubem Alves e João Cabral de Melo neto

Passamos dois meses sem publicar este blog. Correndo atrás de empregos, faculdade, casamento, neto nascendo, uma confusão. Nesse tempo o Brasil perdeu essas três joias.    
É muita perda em pouco tempo.
     O que dizer a respeito, a não ser que estamos mais órfãos na literatura brasileira?
     Sei que as pessoas morrem, que é normal morrer, mas perder três talentos como esses assim, não é fácil.
     De João Ubaldo li primeiro Diário do Farol, uma porrada política.
     Depois me deliciei com Viva o Povo Brasileiro.
     Em seguida foi A Casa dos Budas Ditosos.
     Todos excelentes e com aquele viés historicista, que aprecio tanto.
     De Rubem Alves nem me lembro dos títulos, só dos pensamentos maravilhosos sobre o amor e as pessoas.
     João Cabral nos deixou tantas pérolas, dentre elas Vida e Morte Severina.
     Que escritores fantásticos.
     Depois dizem que somos apenas o país do futebol e do samba.
     Viva os escritores brasileiros!

A tragédia do Oriente Médio
 

     Parece que mais uma trégua, desta vez sem tempo determinado, parou o massacre da pátria palestina pelos ocupantes israelenses. Até quando? Que cinismo é esse de americanos e europeus que proclamam o "direito de Israel se defender" de uns foguetinhos que não ferem quase ninguém, praticando um genocídio em larga escala?
     Sabemos que por trás disso está a decisão de expulsar o que resta de palestinos das suas terras, transformando tudo na "Grande Israel", desobedecendo todas as resoluções da ONU à respeito, sob o silêncio das ditaduras militares implantadas pelos países imperialistas na região, principalmente no Egito.
     Eles pensam que a maré só vai, e nunca volta. Quando essa maré voltar não sobrará pedra sobre pedra de Israel, que caminha mais uma vez para sua vocação de ser sempre destruída.
    
Coisas da política



     Ver o prefeito de Rio de Contas  no centro de um cartaz, em primeiro plano, com Lula, Dilma, Rui Costa e Otto Alencar em segundo plano, com o título, Este é o meu time, dá vontade de rir.
     Será que ele pensa que é uma liderança política? Depois de seis anos de governo desastroso, em que não fez absolutamente nada pela cidade, só perseguiu os adversários e privilegiou seu grupinho no poder, acha que tem prestígio para pedir votos para Dilma?
     Pobre coitado, deve estar precisando de umas sessões de psicanálise.
     Pior é ver Lula pedindo voto para o ex-carlista, Otto Alencar, dizendo que ele é "companheiro de longas jornadas de luta".
     Deve ser pra rir. Ou será que é pra chorar?
     Credo!


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