segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Politicando

A guerra se espalha
Uma mulher se desespera na Turquia, depois de sua aldeia ser bombardeada. 

     Pra que serve a ONU hoje em dia?
     De que adianta termos uma organização, cujo principal objetivo é manter a paz, totalmente neutralizada pela principal potência militar mundial, que consegue manipular seu presidente, o insosso e inútil coreano Ban Ki Moon, que não trata de nenhum assunto internacional, se limitando a fazer declarações óbvias sobre a necessidade da paz e lamentando as vítimas da guerra, enquanto o representante dos Estados Unidos, John Kerry, assume seu lugar, viajando pelo mundo e tentando "negociar a paz" em guerras promovidas por eles mesmos?
     Até quando vamos sustentar esse enorme aparato representativo, cuja voz é totalmente ignorada pelas velhas potências imperialistas que não cessam de tentar moldar o mundo à feição dos seus interesses, financiando rebeliões e guerras, sempre no intuito de remover governos contrários à sua dominação.
     Essa perigosa política está chegando ao extremo no Oriente Médio, cujos conflitos não param de se expandir desde a última invasão do Iraque, em 2003.
     Quando os americanos se lançaram naquela aventura louca, liderados por George W. Bush, passando por cima de todas as resoluções da ONU, o velho ditador iraquiano, Sadam Hussein, cria dos americanos, disse que aquela seria a mãe de todas as guerras.
     Hoje, passados mais de dez anos, vemos que sua profecia vai se cumprindo, com a guerra se espalhando por todo a região e ameaçando a Turquia, cujo território engloba uma parte da Europa, assim como a África islâmica.
     Mas a loucura dos norte-americanos, que precisam desesperadamente vender armas para manter em funcionamento seu complexo-industrial-miliutar, não tem limites, e vai envolvendo toda a região numa espiral de horror e destruição.
     Até quando a insensatez imperialista será recompensada com a manutenção dessa situação? Não pode haver um ponto de inflexão nessa loucura que leve o conjunto das forças conflagradas naquela região a alcançar a superioridade em relação às forças combinadas da OTAN, levando as guerras regionais a ser tornarem um conflito de proporções maiores, envolvendo Europa, América do Norte, África do Norte e talvez a Ásia, incluindo China, Rússia e a península coreana?
     O fato é que a necessidade de manter um clima de beligerância, para financiar a indústria armamentista e as ambições de poder ocidentais, deve encontrar o seu limite, na medida em que a união dos que resistem se tornar mais poderosa do que as forças que provocam os conflitos.
     É uma lógica simples. A Alemanha era a potência mais poderosa do mundo no anos 1930 e junto com o Japão formou uma alinaça militar considerada invencível, até que o resto do planeta se uniu para derrotá-la.
     O problema para nós, brasileiros, não se limita a lamentar pela carnificina que desfila diariamente pelos nossos televisores, mas temer pela possibilidade real de que eles resolvam vir para cá, nos envolver nesse conflito que não cessa de se expandir, fomentado pelo cinismo do governo Obama, que segue enviando seu Secretário de Estado, como se ele tivesse o mandato de representante do mundo, para representar o espetáculo da diplomacia, em substituição às Nações Unidas. Um triste espetáculo de fraudes e mentiras, destinado a ocupar os espaços da mídia, subserviente a eles, enquanto por trás dos bastidores são armados mais e mais conflitos.
     Que Deus proteja o Brasil e a América Latina dessa gente.
     

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