terça-feira, 15 de outubro de 2013

POLITICANDO

Pra que serve a Moody's.


      A agência de classificação de risco, Moody's, que serve de baliza para os investidores financeiros decidirem onde vão colocar o seu dinheiro, rebaixou a nota do Brasil, alegando pressões inflacionárias, crescimento baixo e problemas de infraestrutura.
     Mesmo assim, todos os indicadores fazem uma previsão de crescimento da nossa economia para 2013, de 2,5%, muito acima dos Estados Unidos e de todos os países da Europa, inclusive a Alemanha.
     Em plena recessão mundial, a Moody's, assim como a revista The Economist, investem contra o Brasil, que apesar de tudo, pagou sua dívida com o FMI e consegue se manter à tôna, crescendo, mantendo níveis baixíssimos de desemprego e fazendo investimentos sem precedentes na sua infraestrutura de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias.
    Enquanto isso, os Estados Unidos não conseguem nem pagar seus funcionários e estão à beira de um calote histórico, da sua astronômica dívida de quase 17 trilhões (isso mesmo, trilhões) de dólares.
     Porque a agência Moody's, então, não rebaixa a nota deles? Porque a mantém no mais alto nível, o AAA, enquanto a nossa está em Baa?
     A resposta é óbvia: porque trabalha para eles, e não pode admitir que os investimentos saiam da Europa e da América do Norte, em direção ao Brasil, o que significaria uma inversão do poder econômico e político no mundo.
     Ou seja, a Moody's, é apenas mais um instrumento de dominação das grandes potências imperialistas, para tentar continuar a dominar o mundo, apesar de suas economias estarem fazendo águia há muito tempo.
     Mas a verdade é que o futuro para os investidores está nos emergentes. A Europa e a América do Norte, insistindo em suas políticas imperiais, gastando somas fabulosas em guerras intermináveis, estão ficando para trás, enquanto a América Latina, a África e a Ásia crescem, desenvolvendo mercados internos promissores e aumentando seu intercâmbio comercial, dando um by pass, nas grandes economias, que cada vez mais se afundam.
     Quem viver verá.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário