domingo, 21 de julho de 2013

PAPO DE ARQUIBANCADA

Dez anos depois...

      Meus amigos, quase dez anos depois, Bahia e Vitória voltam a duelar na elite do futebol brasileiro. Desde outubro de 2003 que o clássico baiano não acontecia, pela série A do campeonato brasileiro. Quase quarenta mil pessoas marcaram presença na Arena Fonte Nova e fizeram uma grande festa. Infelizmente a partida terminou 0 x 0, apesar do jogo ter sido muito movimentado. 
         O tricolor mostrou que não é mais o saco de pancadas do campeonato baiano e jogou sem medo e teve as melhores chances para decidir o jogo, não fora a tarde infeliz dos seus atacantes, sobretudo do artilheiro, Fernandão e da presença do goleiro rubro-negro, Wilson, que fechou o gol na melhor oportunidade da partida. 
        O Vitória não articulou bem seus contra-ataques, sua grande arma e teve a infelicidade de perder dois de seus principais articuladores, Renato Cajá e Nino Paraíba, substituídos por Camacho e Daniel Borges, respectivamente. Este último não acertou um passe sequer, talvez pelo peso da estreia num clássico. 
      O empate foi justo, entretanto não ajudou nem um nem outro: ambos perderam posições na tabela de classificação, o Bahia ainda tem um jogo a mais que seus concorrentes. Para a equipe da Toca, marca a continuidade do tabu que dura dois anos, pois, a última derrota para o Bahia, aconteceu em maio de 2011.

Blogando por ai...

José Cruz
O "drible da vaca" está a caminho e o fisco que se lixe.

      A proposta do governo para “aliviar” as dívidas fiscais dos clubes de futebol – mais de R$ 2 bilhões -, anunciada pelo ministro Aldo Rebelo, ainda não saiu do Palácio do Planalto.
      Mas na Câmara dos Deputados a tropa de choque dos cartolas e do próprio governo já se mobiliza para tentar aprovar o que vier.
    A primeira reunião para afinar discurso e defesa do projeto foi realizada na quarta-feira na liderança do PTB, sob o comando do deputado Jovair Arantes (GO).
      Mas há dissidências, como a deputado Deley.
   Ex-craque do Fluminense, ele contesta o perdão e outros privilégios aos caloteiros com um argumento forte: as Santas Casas também são devedoras ao fisco e o governo não está nem aí para o drama desses hospitais de atendimento à população carente.
    O deputado Vicente Cândido (PT/RJ), autor da projeto de lei do perdão da divida que inspirou o ministro Aldo Rebelo a abraçar a proposta, defende que o governo edite medida provisória.
     Se isso ocorrer, todos os clubes caloteiros serão perdoados imediatamente de suas dívidas!
    E, melhor, estarão “limpos” para receber verbas federais, da Lei de Incentivo, do orçamento do Ministério do Esporte ou de patrocínios estatais.
     O que entristece nessa mobilização política é que o próprio ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que conhece detalhadamente sobre a fragilidade gestora dos clubes de futebol, está na liderança dessa campanha.
   Como presidente da CPI da CBF Nike, Aldo viu como ocorre a evasão de divisas, o enriquecimento ilícito de dirigentes esportivos, a sonegação fiscal, a falcatrua, enfim. À época, combateu com rigor esses desmandos que eram casos de polícia.
     Mas, agora, quando deveria ser fiscal rigoroso do bem público — pois é isso que se espera de um ministro de Estado –  o deputado e ministro Aldo Rebelo troca de lado e passa a defender os que driblaram o fisco e desviaram sabe lá pra onde o dinheiro que recolheram de seus funcionários.
    Além de Deley, que já se posicionou contra o perdão ao calote, temos os deputados Afonso Hamm, Romário e Danrley como ex-jogadores profissionais. Que posição vão tomar diante desse projeto do Executivo?
    E a presidente Dilma Rousseff, vai aceitar escancarar os cofres, perdoar dívidas públicas e isentar os caloteiros de punição?

Fonte: Blog do José Cruz

Nenhum comentário:

Postar um comentário